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Esporte

Morre o ex-jogador Tato, o “Pai Herói” do Fefecê

Sepultamento será neste domingo em Floreal

Publicada em 20/04/25 às 07:25h - 30 visualizações

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Morre o ex-jogador Tato, o “Pai Herói” do Fefecê

O esporte de Fernandópolis está de luto. Morreu neste sábado, 19, o ex-jogador Tato, o “Pai Herói” do Fefecê. Antonio Carlos Scanferla, 75 anos, também foi servidor público na Prefeitura de Fernandópolis onde ocupou o cargo de contador até a aposentadoria. Tato morreu em casa no final da manhã. Desde o acidente automobilístico que sofreu há seis anos, ele enfrentava problemas de saúde.  Ele deixa esposa e filhas.

O corpo será velado entre 16 e 22 horas deste sábado, 19, no Velório Municipal para receber homenagens dos fernandopolenses. Neste domingo às 7 horas da manhã será levado para Floreal, onde será sepultado.

No site da Prefeitura de Fernandópolis, onde Tato trabalhou até a aposentadoria, ele foi destaque com seu perfil na homenagem por ocasião do Dia do Servidor em 2017.

Nascido na cidade de Poloni, em 18 de maio de 1950, Tato veio para Fernandópolis com 24 anos de idade, trazido pelo futebol. Isso mesmo, além de ser servidor público municipal, ele era jogador profissional.  “Sempre gostei de futebol, mas meu pai exigia que eu trabalhasse para poder jogar. Por isso, no ano de 1971, fui para o time Votuporanguense, da cidade de Votuporanga. De manhã e à noite, eu trabalhava para a Prefeitura daquela cidade, no escritório do CTMO, à tarde eu me dedicava ao futebol”, contou.

Ele também conseguiu estudar e no ano de 1968 formou-se em contabilidade. Em 1974, Tato veio para Fernandópolis para jogar no Fefecê e, cumprindo a exigência do pai, foi trabalhar no escritório Delta. Seguindo os passos do pai, Tato resolveu entrar para a carreira pública e no ano de 1978 fez o concurso para agente arrecadador/ lançador da Prefeitura de Fernandópolis, depois passou ao cargo de contador, em abril de 1994.

PAI HERÓI

Tato, como era conhecido, marcou história no Fernandópolis FC, tanto que ganhou o apelido de “Pai Herói”.  Seu nome está inserido no quadro de grandes atletas que vestiram a camisa da Águia, como Teia, por exemplo.

Uma história de gols e conquistas. Ele defendeu as cores do Fefecê, a “Águia de Sangue Azul”  em 1974 e depois no período de 1976 a 1984. Os historiadores contam que ele deixou sua marca com mais de 200 gols, entre amistosos e jogos pelas divisões de acesso do futebol paulista. 

Na história que resgatou do Fefecê, o comerciante e apaixonado torcedor da Águia, Gilmar Gavioli, o coloca na galeria dos grandes ídolos., ao lado de grandes jogadores como Téia, Noronha, Carlos Silva, entre outros. O ápice da carreira de Tato ocorreu em 1979, quando marcou 25 gols e foi fundamental na conquista do título do Campeonato da Segundona.

“Foi uma campanha maravilhosa. Tínhamos uma equipe compacta e muito habilidosa do meio-campo pra frente", comentou o ex-jogador. Foram 30 jogos, com 21 vitórias, seis empates e apenas três derrotas, com 64 gols marcados e 21 sofridos. No início da competição, o Fefecê ficou invicto 16 partidas perdendo de 2 a 1, em casa, para a Matonense, na penúltima rodada da primeira fase. Além de Tato os outros goleadores foram Jorginho, com 15 gols, Carlos Silva (10), Bereco, Xisté e Da Silva (quatro cada), Donda e Noronha (um cada). O time base formava com Durval; Donda, Nelsinho (Ademir Cáceres), Noronha e Chico Amorim; Bereco, Carlos Silva e Ari (Xisté); Jorginho, Tato e Da Silva (Zé Roberto). O técnico era Dicão, que caiu na quarta rodada da fase final após a derrota por 3 a 0 para a Saltense, em Salto. Em seu lugar assumiu Mará (Mário Aldo Tonissi), que deixou o time invicto nos oito confrontos restantes. "Na fase final enfrentamos o Jabaquara, num domingo em Santos. Antes do jogo, dirigentes chegaram no vestiário e disseram que se vencêssemos ficaríamos segunda-feira na praia. O Carlos Silva arrebentou. Ganhamos por 3 a 1, eu fiz o segundo gol e no dia seguinte foi só festa", recordou. Na última rodada, o Fernandópolis ganhou de 2 a 0 do Guaçuano, em Mogi Guaçu, com dois gols de Tato, e confirmou o título da Segundona e o acesso à Primeira Divisão (atual A-3). Naquela época, os campeonatos eram dividos em Especial (Paulistão), Intermediária (A-2), Primeira (A-3) e Segunda. No início de 1980, porém, a federação remodelou suas competições e incluiu o Fefecê na Segunda Divisão, que passou a ser o equivalente ao A-2 de hoje. 

O futebol, Tato deixou de praticar quando tinha 34 anos de idade. Antes disso, ele recebeu algumas propostas de grandes times, mas decidiu ficar em Fernandópolis no serviço público. Para ele, essa carreira profissional na Prefeitura foi uma importante experiência de vida. “Aqui fiz muitas amizades, conheci muitos políticos e a história da cidade. Sempre me dei muito bem com todos. Foi uma boa escolha que fiz”, destacou na época.






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