Segunda a médica veterinária Carla Sássi, voluntária do Grad (Grupo de Resgate de Animais em Desastres) que conversou com o Primeira Página, fazer o resgate desses animais no Pantanal é muito difícil em relação a outros desastres, em incêndios dessa proporção não se encontra animais vivos, infelizmente.
O principal trabalho desses órgãos de proteção é garantir a relocação das espécies, para outras áreas que não há fogo. O Grad conseguiu acolher centenas de espécies, principalmente anfíbios e serpentes.
Além disso, para voluntária e presidente da associação É o bicho MT, Jenifer Gonçalves, o principal trabalho neste momento é coordenar o revezamento das equipes ajudando à distância com logística, arrecadação de medicamentos, insumos e materiais para os voluntários.
Nesta sexta-feira (17), a ONG estará na região do Porto Jofre para auxiliar os brigadistas no resgate aos animais.
O Governo de Estado decretou emergência ambiental por 60 dias por conta dos incêndios que atingem a região pantaneira. O fogo tem avançado em três áreas de proteção ambiental: o Parque Encontro das Águas, o Parque Nacional do Pantanal e a Terra Indígena Sararé.
Os incêndios no Pantanal começaram em outubro. As chamas chegaram a ser extintas, mas recomeçaram nas últimas semanas. O tempo seco e o vento forte têm contribuído para a dispersão dos focos de incêndio.
Fonte: Primeira Mão Mt