À reportagem do Primeira Página, Guilherme disse ter o hábito de ir até o parque em busca desses flagrantes da natureza, mas no sábado estava sem a máquina fotográfica. “Essa foi uma sorte. Desci só com o celular e o senhor pescando ali, que sempre me via com a câmera e sabia que eu era fotógrafo. Vem aqui que quero te mostrar uma coisa”.
Não demorou até a sucuri levantar a cabeça e se aproximar das iscas do pescador que deu até um apelido para o animal: “Joaninha”. Guilherme, claro, aproveitou para registrar o momento com a câmera do celular.
“Eu achei legal ele falando com ela, a interação. Às vezes a pessoa é ignorante em termos de estudo, mas tem um respeito, um carinho pelo bicho que outras pessoas não têm”, ressalta o fotógrafo, se referindo ao pescador com quem conversou durante um tempo.
Campo Grande.
Segundo ele, o pescador disse que já viu aquela sucuri outras vezes e que ela sempre se aproxima, não é agressiva. “Se ele me contasse, nem eu ia acreditar”, diz, enfatizando que eles não encostam no animal por saberem que ele está em seu habitat natural.
Questionado se já se acostumou com esses flagrantes da nature
za, Guilherme diz ser impossível. “Pra mim sempre é uma novidade”, diz.
Fonte: Primeira Página